Nome comum: Acácia mangium; Acácia Australiana.
Nome científico: Acacia mangium wild.
Família: Mimosaceae.
Recurso Floral: Néctar e Pólen.
Floresce: Primavera e Verão- Não Resistente a Geadas.
Distribuição: Espécie natural da Austrália, Papua Nova Guiné e Indonésia. Nos últimos dez anos, tem sido uma das espécies mais plantadas em países do sudeste asiático. No Brasil estima-se a área de plantio em cerca de 10 mil ha, para uso como celulose e energia.
Características: Árvore de grande porte, podendo chegar até 30 m de altura. Os frutos do tipo vagem, torcidos, marrom, com pequenas sementes pretas, pendentes e lineares. No entanto, é uma espécie invasora cujas sementes se propagam com muita facilidade.
A acácia cresce tanto em locais secos quanto úmidos, cresce bem em solos compactados ou erodidos e em declividades acentuadas. Sendo intolerante a condições salinas, sombreamento e baixas temperaturas, adaptando-se bem às condições ambientais da Amazônia.
Aplicação: A madeira é utilizada na produção de celulose, móveis, mourões, carvão e outros produtos como MDF, aglomerados e compensados, além do uso como árvore ornamental e corta-fogo. O poder calorífico da espécie (4.800 kcal/kg) torna-a adequada para a produção de energia, sendo 4 vezes mais eficiente que o uso de madeira de espécies nativas como o tradicionalmente empregado em olarias e fornos no Amazonas. Suas folhas que possuem 41% de proteína são utilizadas para alimentação bovina. Sendo aproveitado também o mel extraído das folhas e flores, da própolis, da cera, da geleia real e da forragem.
Curiosidade: Uma grande vantagem silvicultural da acácia é sua associação com microrganismos do gênero Rhizobium, que realizam a fixação do nitrogênio, aumentando a disponibilidade do nutriente para a planta