Costela de Adão

Nomes comuns: Costela de Adão; Monstera;

Nome científico: Monstera deliciosa

Família: Araceae

Categoria: Flores

Distribuição: Espécie nativa do México, mas também é encontrada em Belize, Honduras, Costa Rica, Guatemala, Panamá e Brasil.

 

Período de floração: Primavera, época em que a planta mais se desenvolve.

Período de colheita: Os frutos surgem ao longo do ano, especialmente na primavera e no verão.

 

Características: A Costela-de-Adão é uma planta epífita, ou seja, que cresce em troncos de outras árvores, portanto, primeiro, as sementes caem no chão, depois as mudas rastejam (fototropismo negativo) até encontrarem uma árvore na qual se fixar. Na natureza pode atingir até 20m de altura, se prendendo em grandes árvores subindo em busca de sol. Quando cultivada em espaços limitados não ultrapassa 3m. O que mais chama atenção nesta planta são suas folhas grandes e grossas, brilhantes e em forma de coração. As folhas das plantas jovens são menores e inteiras, sem lóbulos ou buracos, mas logo produzem folhas lobuladas e fenestradas à medida que crescem. Em seu habitat na mata nativa, os furos e cortes nas grandes folhas ajudam a planta a resistir aos ventos fortes e chuvas torrenciais.

Seu fruto é comestível e muito saboroso, daí seu nome científico, Monstera deliciosa, parece uma espiga de milho verde coberta com escamas. À medida que a fruta amadurece, essas escamas caem da fruta e o amido armazenado na fruta verde é convertido em açúcar, dando-lhe um sabor doce e um aroma forte. O cheiro foi comparado a uma combinação de abacaxi e banana. Esse tipo de folhagem frutifica apenas na presença da mamangava, abelha que é seu polinizador natural, e devem ser colhidos quando os gomos estão quase se abrindo sozinhos, momento em que ficam mais perfumados. Importante ressaltar que os frutos “não” devem ser consumidos antes de atingirem a maturação completa, que leva cerca de 1 ano, devido a uma substância semelhante a agulhas muito finas, que pode causar lesões na língua, garganta e estômago. A medida que o fruto amadurece, esta substância vai desaparecendo.

 

Uso: É mundialmente cultivada como ornamental pelas belas e peculiares folhas, com segmentos que lembram costelas. Em paisagismo é usada em jardins formando maciços; junto a muros, paredes, árvores e até palmeiras. É aconselhável usá-lo apenas em muros de pedra, devido a agressividade de suas raízes, que podem danificar a pintura, o reboco e o chapisco.

 

Curiosidade: A costela-de-adão (Monstera deliciosa) é muito confundida com o guaimbê (Philodendro bipinnatifidum): a diferença mais fácil de ser reconhecida por quem não entende muito de botânica é que a costela-de-adão (à esquerda na foto) tem recortes em forma de furos, enquanto o guaimbê (à direita) tem as bordas rasgadas por completo, sem “buracos”. Se você não tiver certeza de qual das plantas tem, não coma o fruto – o da costela tem cheiro de tuti-fruti e um gosto que lembra banana e fruta-do-conde, enquanto o do guaimbê pode ser tóxico ou causar alergia.

 

Fontes: https://www.biodiversity4all.org/taxa/122521-Monstera-deliciosa

https://www.floresefolhagens.com.br/costela-de-adao-monstera-deliciosa/

https://minhasplantas.com.br/duvidas/folhagens/frutos-da-costela-de-adao-sao-comestiveis/