Nomes comuns: Achachairu; Tatairu; Fruta Da Bolívia; Fruta de Macaco.
Nome científico: Garcinia humilis.
Família: Clusiaceae.
Categoria: Frutíferas.
Distribuição: Nativa da Amazônia Boliviana. No Brasil, o cultivo e o consumo concentram-se nas regiões Norte e Nordeste.
Período de colheita: As plantações em São Paulo chegam ao amadurecimento em dezembro; no Sul, entre janeiro e fevereiro; no Nordeste, nos meses de fevereiro a abril; e, na Amazônia, entre outubro e fevereiro.
Características: O achachairu tem a casca amarela quando está maduro e a polpa esbranquiçada, aquosa, ácida e agradável, levemente agridoce, um pouco maior que a jabuticaba. No nordeste brasileiro, a maturação dos frutos ocorre de fevereiro a abril, sendo estes bastante resistentes ao transporte e de boa conservação em geladeira comum. Uma das suas grandes vantagens é a possibilidade de ser cultivada em climas mais frios.
O achachairuzeiro prefere os climas tropical e subtropical, mas tem boa adaptação em regiões com condições climáticas diferentes. Por isso, seu cultivo pode ser realizado em todas as regiões brasileiras, com a recomendação de descartar as áreas sujeitas a geadas no sul do país.
Aplicação: Utilizada como principal ingrediente na produção de doces, sorvetes e bebidas e serve de alimento para animais que vivem na mata. Na medicina popular, a casca do achachairu é utilizada como antisséptico para ferimentos, pois possui propriedades cicatrizantes. As cascas quando secas são trituradas, formando um pó, que é armazenado para tratar pequenos ferimentos, como cortes e arranhões.
Curiosidade: Achachairu é anti-inflamatório, anticancerígeno e antioxidante. A fruta possui uma grande quantidade de antocianinas, um composto químico que retarda o envelhecimento das células funcionais do nosso organismo em especial a dos olhos e do intestino.